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2017, cotidiano, pessoal, restrospectiva

Entre Trancos e Barrancos de 2017

December 30, 2017 by Tany 10 Comments

Já faz alguns dias que estou com a página aberta pensando onde devo começar a falar do meu ano como uma leve retrospectiva. Ninguém pediu isso, eu sei, mas me dói o coração ver que nos últimos anos não fiz isso e provavelmente vou esquecer muita coisa porque não coloquei nada no papel ou em algum lugar. Ao mesmo tempo fico pensando até onde quero relembrar grande parte dele, mas sei que é necessário. É bem aquela história de olhar para trás e sorrir.

Esse ano foi um grande aprendizado. Como falei na newsletter entre todos os últimos anos, e desde que moro em São Paulo, nunca cresci tanto. Sabe aquele momento que você está vivendo/processando e sabe que não vai esquecer por um bom tempo porque te fez crescer muito? Diversos desses momentos aconteceram em 2017. Foi um ano que aprendi a valorizar ainda mais as minhas amizades, a ser honesta comigo mesma e ver que não estava conseguindo ser a amiga que queria pra todos as pessoas que amo, talvez seja o grande problema em amar muitas pessoas e considerar cada uma delas de uma forma especial no meu coração. O amor também tomou conta de mim nesse ano, e junto com ele veio a dor, mas graças a ambos aprendi muito e foi aí o principal motivo do meu amadurecimento. Logo eu que me orgulhava de ser uma boa namorada e uma pessoa ótima para se envolver, percebi que apesar de ser dedicada quando quero, na hora da prática algumas coisas básicas a gente esquece por comodidade ou a simples ingenuidade de que o amor está acima de tudo. Reaprendi da pior forma que ele não está. Nunca estará.

Foi um ano que senti na pele o que é sofrimento. Anos se passaram sem sofrer tanto por alguém como esse ano, e acho que de certa forma, foi o período mais doloroso de superação que já tive porque por muitos meses eu simplesmente não queria superar. Ouvir o que minhas amigas falavam da forma como me portava, agia ou pensava nos meses sombrios (como carinhosamente chamo entre abril – agosto) é um lembrete de nunca mais me submeter a amar alguém mais do que amo a mim mesma. Mas foi graças a tudo isso que questionei quem era e o que eu gostaria de ser. Repensei na minha vida como um todo, nas minhas prioridades, nos meus erros, nas pessoas a minha volta, em mim, no meu futuro e fui honesta comigo mesma, de uma forma que não tinha sido em anos, para saber o que realmente queria e o que precisava fazer para alcançar. Não foi fácil e, novamente, doloroso, mas valeu muito a pena.

Entre toda essa montanha russa ainda tive tempo para viajar: conheci a Colômbia, Cartagena e San Andrés. Retornei ao Rio de Janeiro e conheci essa cidade linda com um slow travel turístico que me marcou muito, visitei Belo Horizonte pela primeira vez e pude vir para Manaus duas vezes, o que considero sempre uma sorte. Foi um ano de várias coisas novas, inclusive lugares, e eu não mudaria nada. Conheci muita gente que me fez bem, algumas que ainda fazem e que se tornaram muito essenciais na minha vida, outras vi que acabei não sendo tão presente e pretendo fazer o melhor que posso no ano que vem. Decidi entrar em um caminho sem volta da transição capilar, que agora já faz quase onze meses desde o último alisamento, e tem sido um grande teste de paciência, com dias bons e muitos ruins. Aprendi a me amar, me sentir suficiente comigo mesma por dentro e por fora já que ambos estiveram em mudanças constantes quase que sem parar durante todo ano.

Olhando como um todo dois mil e dezessete até que me fez bem. Hoje estou feliz, renovada, e me sentindo orgulhosa de mim — apesar dos meus mil defeitos que hoje reconheço e tento melhorar — e um pouco realizada. Ano que vem é o ano de colheita, né? Mal posso esperar pelos resultados e mal posso esperar para vivenciá-lo. Que seja lindo e que a gente aguente o tranco de dois mil e dezoito com a força que esse ano nos deu. 🙂

GIF: Tumblr

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2014, 2015, restrospectiva

Retrospectiva: Um Ano em Fotos (2014)

January 14, 2015 by Tany 4 Comments

Eu fiquei durante um tempo considerando se faria uma retrospectiva do meu ano como fiz em 2013 e 2012, e até decidi que não por já estar quase no meio do mês, mas considerando que o ano foi singular e cheio de altos e baixos resolvi relembrar o tanto que vivi e aprendi ano passado.

Janeiro

janeiro

O primeiro mês do ano já começou com o maior dos acontecimentos: minha mudança pra São Paulo. Dentro disso eu ainda conheci amigos de internet que viraram amigas do dia a dia, despedi dos meus amigos em Manaus, dos meus pais e de grande parte das minhas coisas. Também teve o MECA com a Charli XCX, entre outros, e a notícia de que tinha conseguido meu primeiro emprego paulistano. 🙂

Fevereiro

fevereiro

Fiz minha terceira tatuagem, comecei a conhecer São Paulo, mas a parte mais importante: a Elena entrou na minha vida e roubou meu coração. Nem acredito que vai fazer um ano que essa coisinha apareceu e como ela cresceu!

Março

março

Esse foi um mês que eu saí demais: Carnaval inesquecível, a primeira visita da minha mãe, conheci a Raquel depois de anos de amizade pela internet, além de ter feito uma loucura e tatuado de novo em um espaço de um mês. Minha mãe não ficou muito contete, hahah.

Abril

abril

Provavelmente o um dos meses mais surpreendentes em termos de acontecimentos: o Lolla chegou e com ele me trouxe vários amigos de Manaus na cidade, com direito a hospedagem, e logo depois me mudei pro apartamento que estou até agora, além de ter viajado pela primeira vez pra Curitiba e me apaixonado pela cidade e ter conhecido pessoas maravilhosas por lá.

Maio

maio

Tirando o fato de ter ficado morta de amores por Curitiba e ter voltado pra lá duas vezes nesse mês, além disso, foi um mês que fiquei bem parada só assistindo série em casa e descansando dos meses corridos enquanto aproveitava o quarto e apartamento novo. Também foi no final desse mês que tive a sorte de ver o Fall Out Boy ao vivo pela primeira vez na vida. Uma experiência tão amor que teve até post aqui.

Junho

junho

Mais conhecido pra vocês como: mês da Copa. Pra mim, além disso, foi o mês de voltar pra Manaus, matar saudades de todo mundo e querer que o tempo tivesse sido maior e melhor aproveitado. Também foi o mês que fui em um estádio pela primeira vez, assisti Itália x Inglaterra, fui ao show da Sky Ferreira e a exposição da Yayoi Kusama.

Julho

julho

Ainda em mês de Copa e a falta dela logo depois.. foi um mês bem parado. Conheci depois de dez anos uma “amiga de internet”, a Flávia, tive muita saída gastronômica me apaixonando cada vez mais por essa variedade de comidas e restaurantes que São Paulo oferece, e fui na exposição do OsGemeos.

Agosto

agosto

O oitavo do ano foi o mês paradinho com direito a perambular por São Paulo, encontro com amigos com agendas diferente das minhas, muito, mas muito trabalho, mais feirinhas, mais food trucks, mais comidas no geral, mais amigos, mais amor. Foi uma boa introdução pra compensar o mês que viria.

Setembro

setembro

Talvez um dos dois meses mais difíceis do ano: estava exausta emocionalmente e psicologicamente. Meu aniversário foi comemorado de uma forma simples por estar em uma maré de problemas, mas uma amiga de Manaus, a Isa, veio passar o meu dia comigo e ainda me acompanhou no show da Miley Cyrus. Nessa época a amizade com alguns amigos super queridos começou a ficar mais forte também.

Outubro

outubro

O outro mês complicado, até certo ponto, foi único no ano: minha viagem pra Santiago e pra Ilha de Páscoa, no Chile. Ainda preciso fazer post com essas milhares de fotos que nunca vão chegar aos pés do que era ver cada parte desses locais pessoalmente, maaaas ainda postarei aqui logo porque não acho justo deixar passar o lugar mais lindo que já visitei na vida.

Novembro

novembro

No penúltimo mês foi quando oficialmente me apaixonei pelas festas de rua, por essa coisa meio alternativa e gostosa que poucas cidades te proporcionam. Recebi amigos de Manaus novamente e pude matar um pouco da saudade e viajei pra Curitiba pra fazer o mesmo com as queridas de lá. Além, claro, de ter ido ao show maravilhoso do Arctic Monkeys e do festival com Kings of Leon e Paramore.

Dezembro

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O último mês do ano veio com aquelas maré de estresse, mas depois ficaram só as coisas boas: a notícia de um emprego novo, os jantares gostosos e os momentos especiais com os amigos daqui enquanto me preparava pra matar a saudade do povo do norte e passar o Natal/Ano Novo com eles, como vocês viram no post passado.

2014 teve altos e baixos. Foi o ano que mais senti e me desgastei, mas também eu sei que foi um ano que aprendi e muita coisa daqui a pra frente eu vou poder lembrar que foi em 2014 que aconteceu. Tem coisas que eu não quero se repitam mais e outras que espero manter como hábito. Foi um ano singular e com uma diferença enorme na minha vida. Resumindo: eu vivi. E eu acho que isso é a parte mais importante disso tudo.

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SOBRE

Tany – libriana, arquiteta, descobrindo e morando em São Paulo. Viciada em viajar, cultura pop, filmes, séries, livros, jogos e o que mais você colocar na frente. Tenta consumir tudo ao mesmo tempo mas sabe que nunca vai conseguir. Não sabe o que é dormir, mas sabe o que é sonhar.

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